O Ateneu - Raul Pompeia
Realismo - Naturalismo ? Simbolismo… ? O Ateneu, uma obra híbrida, um autor singular, original
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Mis à jour le dimanche 25 août 2024 , par
O Ateneu
O Ateneu, uma crônica de saudades
Raul Pompeia
Le récit réaliste
Raul Pompeia
Raul Pompéia, autor, contista, cronista e jornalista político brasileiro da segunda metade do século XIX, nasceu no Sul do Estado do Rio de Janeiro no dia 12 de Abril de 1863. Grande militante das causas abolicionistas, Raul d’Ávila Pompeia passou a escrever em vários jornais, dentre os quais o Gazeta de Notícias, jornal pelo qual publicou em 1888, em folhetins O Ateneu, uma crônica de saudades, que lhe deu consagração dentre a crítica.
Suicidou-se no Rio de Janeiro em 25 de Dezembro de 1895, aos 32 anos, deixando o seguinte bilhete :
Texto integral
Le texte intégral
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O Ateneu - Obra completa
Contexto
En guise de guide pour une lecture analytique
Exercice de lecture et d’expression orale / Compréhension du texte
Lecture cursive et analyse pas à pas : pistes et perspectives d’étude
Trechos
Seleção de trechos
Trecho n°1
Trecho n°2
Trecho n°3
Trecho n°4
Trecho n°5
Trecho n°6
Trecho n°7
Personagens
Personagens
Exercício : Caraterização e análise dos personagens
Lugar - Época
Estilo
Estilo
Trabalhos dos alunos
Trabalhos dos alunos
Notes
[1] Ano da Abolição : 1888, 13 de Maio
[2] O Império do Brasil (denominado pela historiografia também como Brasil Império, Brasil Imperial ou Brasil Monárquico) foi um Estado que existiu no século XIX e que compreendia, aproximadamente, o território que forma o Brasil e o Uruguai (antes da independência) atuais. Seu governo era uma monarquia constitucional parlamentar representativa, tendo tido como imperadores D. Pedro I e seu filho, D. Pedro II.
De uma colônia do Reino de Portugal, o Brasil tornou-se a sede do Império Português em 1808, quando o então Príncipe Regente de Portugal, D. João VI, reagiu à invasão napoleônica de Portugal estabelecendo a si mesmo e seu governo no Rio de Janeiro. João VI, em decorrência da Revolução do Porto, retornou a Portugal em 1821, deixando seu filho e herdeiro, Pedro, para governar o Reino do Brasil como regente.
Em 7 de setembro de 1822, Pedro proclamou a independência do Brasil e, após liderar uma guerra bem-sucedida contra o reino de seu pai, foi aclamado em 12 de outubro do mesmo ano de 1822 como Pedro I, primeiro imperador do Brasil, país vasto, etnicamente diverso, porém pouco povoado.
Fonte - Adaptação.
[3] D. Pedro II, filho de D. Pedro I, primeiro imperador do Brasil ; neto do rei D. João VI, Príncipe regente de Portugal
[4] Le pamphlet est une œuvre littéraire qui attaque un pouvoir, une institution ou une personne connue, sur le mode de la dénonciation, de la caricature, du dénigrement, de la raillerie, dans un style souvent vindicatif.
Sur le fond, il peut s’agir d’une querelle politique ou d’un débat d’idées. Dans la forme, ce peut être un article de journal ou de revue, un discours, un poème, une nouvelle, un roman, des mémoires apocryphes, voire un film ou un dessin de presse, etc.
[5] Ces "titres" d’extraits sont des choix pédagogiques ou des citations extraites du roman et ne font pas nécessairement partie de l’œuvre.
[6] Importância do "pai", chave psicológica do começo da obra…
[7] Aviso e promessa do começo de uma vida repleta de vicissitudes.
[8] Verdade e realidade : elemento autobiográfico ?
[9] Têmpera :
[10] Da priemeira pessoa do singular à primeira pessoa do plural… Porquê ?…
[11] Saudade hipócrita : "O Ateneu, uma crônica de saudades". Analisaremos a noção de "saudade"… e de "hipocrisia".
[12] Distanciação temporal, marca da introspecção…
[13] Uma crônica da dor e da desilusão… ?
[14] Eufemismo : Associar aqui a noção de "felicidade" a um "eufemismo apenas", revela uma forma de análise pessimista…
[15] Passado e presente conjugados…
[16] Esperanças que antecederam a desilusão. Sempre pessimista…
[17] A estrada da vida : o caminho percorrido… acabando em uma amarga desilusão. O tom está dado : a "crônica de saudades" vai pintar amargas desilusões, vivenciadas na instituição do Ateneu, símbolo ou alegoria alegoria à moral falida do sistema educacional (talvez político ?) da decadência daquela época…
[18] Carcomidos : gasto, arruinado
[19] Mono :
[20] Adamado :
[21] Madrepérola :
[22] Crespa :
[23] Partistas :
[24] Aperto :
[25] Pendências :
[26] Promíscua :
[27] Tinhorões : plantas
[28] Adamandina : parecida com o diamante, cristalina
[29] Autobiográfico ?
[30] Sinestesia : o som e o visual
[31] Atochar : Encher em excesso ; atulhar, abarrotar ; atravancar.
[32] Esbaforido : ofegante
[33] Esfaimado = esfomeado
[34] Benemérito = benfeitor
[35] Metonímia
[36] Antítese
[37] Autocrata : Soberano que exerce sozinho o poder absoluto.// Indivíduo que gere uma empresa ou uma organização com poder absoluto.
[38] Excelso = eminente, ilustre
[39] Hierática = sagrada
[40] Côvados de Golias : Alusão ao gigante Golias que media, segundo a Bíblia, 6 côvados (66 cm cada côvado !
[41] Metáfora
[42] Retraimento = contracção, diminuição
[43] Ironia
[44] "Clímax - ou seja anticlímax ! - do retrato de Aristarco : Crítica aguda da personalidade detestável do diretor…. Ficando na esperança da consagração última e "imaterial", contentava-se com o dinheiro (bem concreto) recebido por parte das famílias ricas que pertenciam à elite fluminense, à alta sociedade brasileira…
[45] Abeberar-se = s’abreuver
[46] Antítese
[47] Estardalhaço = ostentação ruidosa
[48] Plágio, cópia, roubo…
[49] A serra do Caraça é um trecho da serra do Espinhaço, no estado de Minas Gerais. Também dá nome ao antigo Colégio Caraça, onde importantes personalidades da história brasileira estudaram
[50] De arromba = à tout casser…
[51] Ermo : solidão, ermitage
[52] Uberdade : Fartura, abundância ; fertilidade ; fecundidade.
[53] Se perdre, s’égarer
[54] Fraldas : pans de chemise
[55] Pelouse, herbes folles
[56] Galhardetes : Pequenas bandeiras triangulares - Bannions, flammes
[57] Fulgir : brilhar resplandecer. No sentido figurado : realçar, sobressair
[58] Branco
[59] Palanque : tribune, dais destiné aux personnalités. Palanquin
[60] Cadarço : Rubans, lacets
[61] Talhe : la coupe du constume
[62] Celeridade : rapidez, velocidade
[63] Canutilho : canudos pequenos e finos, com que se bordavam galões e decorações
[64] Mens sana in corpore sano = un esprit ain dans un corps sain
[65] é
[66] ExpreSSão
[67] Flexão ! Singular ou plural ?…
[68] E sentido próprio !
[69] Se referindo à atmosfera…
[70] Torná-lo
[71] Botão parecido com uma jóia semipreciosa
[72] Acerca de…
[73] Apenas uma planta bicolor… que pode ser muito tóxica…
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O Ateneu - Texto completo
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PDF - 235.3 kio
Figuras de linguagem - Raul Pompeia
PDF - 56.6 kio
[1] Ano da Abolição
[2] O Império do Brasil (denominado pela historiografia também como Brasil Império, Brasil Imperial ou Brasil Monárquico) foi um Estado que existiu no século XIX e que compreendia, aproximadamente, o território que forma o Brasil e o Uruguai (antes da independência) atuais. Seu governo era uma monarquia constitucional parlamentar representativa, tendo tido como imperadores D. Pedro I e seu filho, D. Pedro II.
De uma colônia do Reino de Portugal, o Brasil tornou-se a sede do Império Português em 1808, quando o então Príncipe Regente de Portugal, D. João VI, reagiu à invasão napoleônica de Portugal estabelecendo a si mesmo e seu governo no Rio de Janeiro. João VI, em decorrência da Revolução do Porto, retornou a Portugal em 1821, deixando seu filho e herdeiro, Pedro, para governar o Reino do Brasil como regente.
Em 7 de setembro de 1822, Pedro proclamou a independência do Brasil e, após liderar uma guerra bem-sucedida contra o reino de seu pai, foi aclamado em 12 de outubro do mesmo ano de 1822 como Pedro I, primeiro imperador do Brasil, país vasto, etnicamente diverso, porém pouco povoado.
Fonte - Adaptação.
[3] D. Pedro II, filho de D. Pedro I, primeiro imperador do Brasil ; neto do rei D. João VI, Príncipe regente de Portugal
[4] Le pamphlet est une œuvre littéraire qui attaque un pouvoir, une institution ou une personne connue, sur le mode de la dénonciation, de la caricature, du dénigrement, de la raillerie, dans un style souvent vindicatif.
Sur le fond, il peut s’agir d’une querelle politique ou d’un débat d’idées. Dans la forme, ce peut être un article de journal ou de revue, un discours, un poème, une nouvelle, un roman, des mémoires apocryphes, voire un film ou un dessin de presse, etc.
[5] Ces "titres" d’extraits sont des choix pédagogiques ou des citations extraites du roman et ne font pas nécessairement partie de l’œuvre.
[6] Importância do "pai", chave psicológica do começo da obra…
[7] Aviso e promessa do começo de uma vida repleta de vicissitudes.
[8] Verdade e realidade : elemento autobiográfico ?
[9] Têmpera :
[10] Da priemeira pessoa do singular à primeira pessoa do plural… Porquê ?…
[11] Saudade hipócrita : "O Ateneu, uma crônica de saudades". Analisaremos a noção de "saudade"… e de "hipocrisia".
[12] Distanciação temporal, marca da introspecção…
[13] Uma crônica da dor e da desilusão… ?
[14] Eufemismo : Associar aqui a noção de "felicidade" a um "eufemismo apenas", revela uma forma de análise pessimista…
[15] Passado e presente conjugados…
[16] Esperanças que antecederam a desilusão. Sempre pessimista…
[17] A estrada da vida : o caminho percorrido… acabando em uma amarga desilusão. O tom está dado : a "crônica de saudades" vai pintar amargas desilusões, vivenciadas na instituição do Ateneu, símbolo ou alegoria alegoria à moral falida do sistema educacional (talvez político ?) da decadência daquela época…
[18] Carcomidos : gasto, arruinado
[19] Mono :
[20] Adamado :
[21] Madrepérola :
[22] Crespa :
[23] Partistas :
[24] Aperto :
[25] Pendências :
[26] Promíscua :
[27] Tinhorões : plantas
[28] Adamandina : parecida com o diamante, cristalina
[29] Autobiográfico ?
[30] Sinestesia : o som e o visual
[31] Atochar : Encher em excesso ; atulhar, abarrotar ; atravancar.
[32] Esbaforido : ofegante
[33] Esfaimado = esfomeado
[34] Benemérito = benfeitor
[35] Metonímia
[36] Antítese
[37] Autocrata : Soberano que exerce sozinho o poder absoluto.// Indivíduo que gere uma empresa ou uma organização com poder absoluto.
[38] Excelso = eminente, ilustre
[39] Hierática = sagrada
[40] Côvados de Golias : Alusão ao gigante Golias que media, segundo a Bíblia, 6 côvados (66 cm cada côvado !
[41] Metáfora
[42] Retraimento = contracção, diminuição
[43] Ironia
[44] "Clímax - ou seja anticlímax ! - do retrato de Aristarco : Crítica aguda da personalidade detestável do diretor…. Ficando na esperança da consagração última e "imaterial", contentava-se com o dinheiro (bem concreto) recebido por parte das famílias ricas que pertenciam à elite fluminense, à alta sociedade brasileira…
[45] Abeberar-se = s’abreuver
[46] Antítese
[47] Estardalhaço = ostentação ruidosa
[48] Plágio, cópia, roubo…
[49] A serra do Caraça é um trecho da serra do Espinhaço, no estado de Minas Gerais. Também dá nome ao antigo Colégio Caraça, onde importantes personalidades da história brasileira estudaram
[50] De arromba = à tout casser…
[51] Ermo : solidão, ermitage
[52] Uberdade : Fartura, abundância ; fertilidade ; fecundidade.
[53] Se perdre, s’égarer
[54] Fraldas : pans de chemise
[55] Pelouse, herbes folles
[56] Galhardetes : Pequenas bandeiras triangulares - Bannions, flammes
[57] Fulgir : brilhar resplandecer. No sentido figurado : realçar, sobressair
[58] Branco
[59] Palanque : tribune, dais destiné aux personnalités. Palanquin
[60] Cadarço : Rubans, lacets
[61] Talhe : la coupe du constume
[62] Celeridade : rapidez, velocidade
[63] Canutilho : canudos pequenos e finos, com que se bordavam galões e decorações
[64] Mens sana in corpore sano = un esprit ain dans un corps sain
[65] é
[66] ExpreSSão
[67] Flexão ! Singular ou plural ?…
[68] E sentido próprio !
[69] Se referindo à atmosfera…
[70] Torná-lo
[71] Botão parecido com uma jóia semipreciosa
[72] Acerca de…
[73] Apenas uma planta bicolor… que pode ser muito tóxica…
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